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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Atividade Português Segundo Ano Fundamental

 Atividades de Português para as crianças do Segundo Ano do Ensino Fundamental!







quinta-feira, 1 de julho de 2021

Antiguidade Ocidental Resumo

 Grécia

Na península Grega disseminam-se, por volta de 3.000 a.C., povoados fortificados de tribos de cultura agrária. Entre 1.600 e 1.200 a.C. intensificam-se as migrações de povos pastores para a península, como os aqueus, os jônios e os dórios, que falam grego, conhecem os metais e utilizam carros de guerra.


Período homérico

Tem início com o predomínio dos aqueus e jônios, por volta de 1.600 a.C. Período pouco conhecido que pode ser reconstituído pelos poemas Ilíada e Odisséia, atribuídos ao poeta grego Homero. Edificam fortalezas monumentais (Micenas, Tirinto, Pilos, Gia e Atenas), desenvolvem o comércio com Tróia, Sicília e península Itálica, fundam colônias (Mileto, Rodes, Lícia, Panfília, Cilícia, Chipre) e assimilam a cultura da ilha de Creta.


Os guerreiros constituem a classe dominante, enquanto os agricultores e pastores são considerados servos e escravos.


Formação da pólis grega

Resulta, entre outros fatores, de migrações dos dórios, beócios e tessálios (1.200 a.C. em diante). Os núcleos urbanos construídos em torno das fortalezas micênicas se transformam em comunidades político-religiosas autônomas.


Ática, Argos, Atenas, Esparta, Tebas, Mileto e Corinto estabelecem relações comerciais entre si e através de todo o Mediterrâneo. Em torno de 1.000 a.C. o intercâmbio comercial transforma-se num processo de colonização e escravização de outros povos.


Guerra de Tróia

Provocada pela disputa entre gregos e troianos pelas terras do litoral do mar Negro, ricas em minérios e trigo. Segundo a lenda, o estopim da guerra é o rapto de Helena, mulher de Menelau, rei de Amicléia (futura Esparta), por Páris, príncipe troiano.


Para resgatar Helena, os gregos entram na fortaleza troiana escondidos dentro de um gigantesco cavalo de pau enviado como presente a Páris.


Expansão grega

Acentua-se a partir de 750 a.C., resultado do crescimento da população, da expansão do comércio, das disputas internas e das guerras entre as póleis. Jônios, aqueus, eólios e dórios fundam colônias no Egito, Palestina, Frígia, Lídia, na costa do mar Negro, sul da península Itálica, Sicília e sul da Gália.


Os gregos enfrentam os assírios e os medo-persas, na Ásia Menor, e os fenícios, particularmente de Cartago, no Mediterrâneo ocidental e no norte da África. O assédio dos medo-persas resulta nas guerras médicas, entre 492 e 479 a.C.


Guerras médicas

Têm origem no domínio persa sobre as cidades jônias da Ásia Menor, a partir de 546 a.C. Em 500 a.C. as cidades jônias se rebelam, sendo derrotadas em 494 a.C. A partir de 492 a.C. os medo-persas ocupam a Trácia e a Macedônia e desencadeiam a Segunda Guerra Médica.


Em 480 a.C. o exército persa comandado por Xerxes avança sobre a Tessália, Eubéia, Beócia e Ática, ao mesmo tempo que os cartagineses atacam os gregos na Sicília. Tem início a Segunda Guerra Médica, que se estende até 479 a.C.


Os medo-persas ocupam a Beócia e a Ática e saqueiam Atenas. Mas os gregos vencem as batalhas de Salamina, Platéia e Micala, o que leva os persas a desistirem da conquista da Grécia, entrando logo depois em decadência.


Péricles (495 a.C.-429 a.C.)

Filho de uma família de elite, educado por filósofos, é o maior dirigente da democracia ateniense. Torna-se arconte (chefe político) em 432 a.C., com uma plataforma de reformas democráticas. Reelege-se, anualmente, durante mais de 30 anos.


Célebre orador e estrategista, torna-se o principal artífice da expansão imperial de Atenas como potência comercial da Grécia. Instala novas colônias e amplia a hegemonia ateniense sobre 400 cidades-Estado, através da Liga de Delos, contra os persas.


Realiza grandes construções em Atenas, como o Partenon, e estimula as artes e a cultura. Morre em 429 a.C., durante a Guerra do Peloponeso, de uma peste que elimina um terço da população da Ática.


Guerra do Peloponeso

Começa em 431 a.C. Decorre do antagonismo entre os interesses econômicos e políticos de Corinto (aliada de Esparta) e Atenas. Atenas ataca e domina Potidéia, mas seu exército é derrotado em Espartalos. A guerra continua até a Paz de Nícias, em 421 a.C. Em 415 a.C.


Esparta e Atenas voltam a se enfrentar pelos mesmos motivos. Finalmente, em 405 e 404 a.C., os espartanos vencem os atenienses em Egospótamos e invadem Atenas, que é obrigada a destruir sua muralha de defesa, dissolver a Liga de Delos, entregar a esquadra, fornecer tropas e reconhecer a hegemonia de Esparta. A aristocracia substitui a democracia pela oligarquia.


Período helenístico

Estende-se de 338 a 30 a.C., período que corresponde à expansão e o posterior declínio do império de Alexandre, o Grande, da Macedônia. As conquistas de Alexandre e a fundação dos reinos diádocos difundem a cultura grega no oriente.


A biblioteca de Alexandria, com 100 mil rolos de papiros, transforma-se no centro de irradiação cultural do helenismo, incentivando um novo florescimento da geografia, matemática, astronomia, medicina, filosofia, filologia e artes. Em 220 a.C. começa uma crise econômica e política, a ascensão de novas potências e a reação dos povos gregos contra o helenismo, contribuindo para o seu declínio.


A tomada de Alexandria pelas legiões romanas, em 30 a.C., encerra o período.


Império Macedônico

Séculos seguidos de guerras internas e externas debilitam o poderio grego e abrem espaço para a ascensão da Macedônia, região no norte da Grécia anteriormente ocupada por tribos trácias que foram assimiladas pelas migrações e cultura gregas.


A expansão macedônica começa em 359 a.C., com o início das campanhas de Felipe II. As relações econômicas e culturais entre o Mediterrâneo e o oriente se intensificam com o estabelecimento do Império Macedônico. Felipe é sucedido por seu filho Alexandre, o Grande, que expande o império, funda mais de 70 cidades, entre as quais Alexandria, no Egito.


Essas cidades funcionam como mercados de intercâmbio com a China, Arábia, Índia e o interior da África e facilitam a difusão cultural grega.


Alexandre, o Grande (356 a.C.-323 a.C.)

Filho de Felipe II, assume o reino da Macedônia aos 20 anos, após o assassinato do pai. Aluno de Aristóteles, passa a apreciar a filosofia e as ciências. Estabelece completo domínio sobre a Grécia, Palestina e Egito, avança através da Pérsia e da Mesopotâmia e chega à Índia.


Em 13 anos, Alexandre, também conhecido como Magno, cria o maior império territorial até então conhecido. No delta do rio Nilo funda Alexandria, que logo se projeta como pólo cultural e comercial. Morre de febre aos 33 anos, na Babilônia.


Divisão do império

O império Macedônico se organiza em nove reinos ou diádocos, considerados propriedade privada. A base do poder desses reinos é o exército mercenário e a coleta de impostos. A morte de Alexandre, em 323 a.C., abre um processo de disputas em que se envolvem os diádocos, os povos submetidos e as potências emergentes, principalmente Roma.


As guerras entre os diádocos pelo domínio do império se estendem até 280 a.C. Resultam na formação de três grandes reinos com dinastias independentes: Macedônia, Ásia Menor e Egito.


Economia e sociedade gregas

A introdução da metalurgia do bronze e do ferro, o desenvolvimento do artesanato e a intensificação do comércio aumentam a produtividade entre os séculos VI e IV a.C. Esses fatores, associados às migrações e às guerras, modificam as antigas relações sociais, baseadas em clãs. Os habitantes passam a agrupar-se principalmente nas póleis.


O trabalho na agricultura e nas demais atividades manuais fica a cargo de escravos (em geral presas de guerra) e parceiros semilivres. As terras comunais ou gentílicas passam à propriedade de uma classe de proprietários territoriais, a nobreza. O desenvolvimento do comércio faz surgir uma classe de comerciantes e artesãos ricos.


Esparta

É fundada em 900 a.C., não como pólis, mas como a fusão de quatro povoamentos rurais dórios no vale do rio Eurotas. A partir de 740 a.C., Esparta conquista Messênia e se expande para o norte da península. Em 706 a.C. funda a colônia de Tarento, na península Itálica, e começa a disputa com Argos pelo predomínio do Peloponeso.


Em 660 a.C. os messênios rebelam-se, mas voltam a ser submetidos depois de 20 anos de guerra. Nessa guerra, Esparta adota uma nova formação militar, a falange dos hoplitas, armados de lança e espada e protegidos por escudo e couraça, e se transforma em um Estado militar.


O Estado espartano é dirigido por dois reis (diarquia), com apoio e controle dos nobres organizados num conselho de anciãos (Gerúsia) e num conselho de cidadãos (Éforos). Os espartanos são educados pelo Estado e formados para a guerra.


A economia depende do trabalho dos camponeses (os hilotas), carentes de qualquer direito, e dos habitantes (periecos) das cidades dominadas, obrigadas a fornecer contingentes militares a Esparta.


Atenas

Pólis originada da fortaleza (Acrópole) fundada por volta de 1.400 a.C. pelos jônios. Desenvolve-se no comércio marítimo e na fundação de colônias na península Itálica e Mediterrâneo ocidental, Ásia Menor e costa do mar Negro. A sociedade é formada por cidadãos (possuidores de direitos políticos), metecos (estrangeiros) e escravos (maioria da população).


Legisladores atenienses

Os mais conhecidos são Drácon, Sólon, Psístrato e Clístenes, que procuram abrandar os conflitos sociais que explodem a partir de 700 a.C. decorrentes do endividamento dos camponeses, pressão demográfica, ascensão dos comerciantes e arbitrariedades da nobreza.


Drácon

Em 624 a.C. publica leis para impedir que os nobres interpretem as leis segundo seus interesses. Mesmo assim, a legislação é considerada severa, daí a expressão draconiana, mas é o primeiro passo para diminuir os privilégios da aristocracia.


Sólon

Em 594 a.C. Sólon anistia as dívidas dos camponeses e impõe limites à extensão das propriedades agrárias, diminui os poderes da nobreza, reestrutura as instituições políticas, dá direito de voto aos trabalhadores livres sem bens e codifica o direito.


Pisístrato

As desordens e a instabilidade política resultantes das reformas de Sólon levam à tirania de Pisístrato, em 560 a.C., que impõe e amplia as reformas de Sólon, realizando uma reforma agrária em benefício dos camponeses. As lutas entre aristocratas e trabalhadores livres conduzem a novas reformas, entre 507 e 507 a.C.


Clístenes

É considerado o fundador da democracia ateniense. Introduz reformas democráticas baseadas na isonomia, o princípio pelo qual todos os cidadãos têm os mesmos direitos, independentemente da situação econômica e do clã ao qual estejam filiados. Divide a população ateniense em dez tribos, misturando homens de diferentes origens e condições.


Introduz a execução dos condenados à morte com ingestão de cicuta (veneno) e a pena do ostracismo (cassação de direitos políticos daqueles que ameaçassem a democracia). A partir de suas reformas, Atenas converte-se na maior potência econômica da Grécia entre 490 e 470 a.C.


Artes e ciências gregas

Os gregos desenvolvem a dramaturgia (Sófocles, Ésquilo, Eurípedes, Aristófanes), a poesia épica e lírica (Homero, Anacreonte, Píndaro, Safo), a História (Heródoto, Tucídides, Xenofonte), as artes plásticas (Fídias) e a arquitetura (Ictinas e Calícrates).


Dedicam-se ao estudo da natureza e do homem pela filosofia (Aristóteles, Platão, Heráclito, Epicuro), astronomia (Erastótenes, Aristarco, Hiparco), física, química, mecânica, matemática e geometria (Euclides, Tales de Mileto, Pitágoras, Arquimedes).


quinta-feira, 10 de junho de 2021

Pontução

 1. Vírgula (,)


É usada para:


a) separar termos que possuem mesma função sintática na oração: O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim, dormiu.

Nessa oração, a vírgula separa os verbos.

b) isolar o vocativo: Então, minha cara, não há mais o que se dizer!

c) isolar o aposto: O João, ex-integrante da comissão, veio assistir à reunião.

d) isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto:


1. Uma vontade indescritível de beber água, eu senti quando olhei para aquele copo suado! (antecipação de complemento verbal)


2. Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos sair! (antecipação de adjunto adverbial)


e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

f) separar os nomes dos locais de datas: Brasília, 30 de janeiro de 2009.

g) isolar orações adjetivas explicativas: O filme, que você indicou para mim, é muito mais do que esperava.

 

2. Pontos


2.1 - Ponto-final (.)


É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:


a) Não quero dizer nada.

b) Eu amo minha família.


E em abreviaturas: Sr., a. C., Ltda., vv., num., adj., obs.

 

2.2 - Ponto de Interrogação (?)


O ponto de interrogação é usado para:


a) Formular perguntas diretas:


Você quer ir conosco ao cinema?

Desejam participar da festa de confraternização?


b) Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude de expectativa diante de uma determinada situação:


O quê? não acredito que você tenha feito isso! (atitude de indignação)


Não esperava que fosse receber tantos elogios! Será que mereço tudo isso? (surpresa)


 Qual será a minha colocação no resultado do concurso? Será a mesma que imagino? (expectativa)



2. 3 – Ponto de Exclamação (!)  


Esse sinal de pontuação é utilizado nas seguintes circunstâncias:



a) Depois de frases que expressem sentimentos distintos, tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, espanto:


Iremos viajar! (entusiasmo)

Foi ele o vencedor! (surpresa)

Por favor, não me deixe aqui! (súplica)

Que horror! Não esperava tal atitude.  (espanto) 

Seja rápido! (ordem)


b) Depois de vocativos e algumas interjeições:

Ui! que susto você me deu. (interjeição)

Foi você mesmo, garoto! (vocativo)


c) Nas frases que exprimem desejo:

Oh, Deus, ajude-me! 


Observações dignas de nota:


* Quando a intenção comunicativa expressar, ao mesmo tempo, questionamento e admiração, o uso dos pontos de interrogação e exclamação é permitido. Observe:


Que que eu posso fazer agora?!


* Quando se deseja intensificar ainda mais a admiração ou qualquer outro sentimento, não há problema algum em repetir o ponto de exclamação ou interrogação.


3. Ponto e vírgula (;)


É usado para:


a) separar itens enumerados:

A Matemática se divide em:

- geometria;

- álgebra;

- trigonometria;

- financeira.


b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas: Ele não disse nada, apenas olhou ao longe, sentou por cima da grama; queria ficar sozinho com seu cão.


4. Dois-pontos (:)


É usado quando:


a) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:

Ele respondeu: não, muito obrigado!


b) se quer indicar uma enumeração:

Quero lhe dizer algumas coisas: não converse com pessoas estranhas, não brigue com seus colegas e não responda à professora.


5. Aspas (“”)


São usadas para indicar:


a) citação de alguém: “A ordem para fechar a prisão de Guantánamo mostra um início firme. Ainda na edição, os 25 anos do MST e o bloqueio de 2 bilhões de dólares do Oportunity no exterior” (Carta Capital on-line, 30/01/09)


b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias: Nada pode com a propaganda de “outdoor”.


6. Reticências (...)


São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção ou dar ideia de continuidade ao que se estava falando:


a) (...) Onde está ela, Amor, a nossa casa,

O bem que neste mundo mais invejo?

O brando ninho aonde o nosso beijo

Será mais puro e doce que uma asa? (...)


b) E então, veio um sentimento de alegria, paz, felicidade...

c) Eu gostei da nova casa, mas do quintal...


7. Parênteses ( )


São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.


Ele comeu, e almoçou, e dormiu, e depois saiu. (o e aparece repetido e, por isso, há o predomínio de vírgulas).


8. Travessão (–)


O travessão é indicado para:


a) Indicar a mudança de interlocutor em um diálogo:


- Quais ideias você tem para revelar?

- Não sei se serão bem-vindas.

- Não importa, o fato é que assim você estará contribuindo para a elaboração deste projeto.


b) Separar orações intercaladas, desempenhando as funções da vírgula e dos parênteses:   


Precisamos acreditar sempre – disse o aluno confiante – que tudo irá dar certo.

Não aja dessa forma – falou a mãe irritada – pois pode ser arriscado.


c) Colocar em evidência uma frase, expressão ou palavra:


O prêmio foi destinado ao melhor aluno da classe – uma pessoa bastante esforçada. 

Gostaria de parabenizar a pessoa que está discursando – meu melhor amigo. 



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